terça-feira, 15 de abril de 2008

Comentários sobre a visita ao Museu de Arte da Pampulha - "Hertzberger e Niemeyer, o que há em comum?"



No dia 11/04, nossa turma realizou uma visita ao Museu de Arte da Pampulha, porém, não com o intuito principal de visitar uma exposição, mas sim de perceber, analizar, criticar e discutir os aspectos do local do ponto de vista arquitetônico.
Após chegar lá, por ainda não estar o museu aberto, fizemos um percurso de visualiação na parte externa, incubidos de realizármos o seguinte exercício apresentado pelos professores: Divididos em grupos de cinco, teríamos que observar quais aspéctos presentes na arquitetura da obra estão ou não em concordância com as propostas de soluções apresentadas por Hertzberger para os temas abordados em seu livro "Lições de Arquitetura". Após certo tempo, todos os grupos se reuniriam e apresentariam suas conclusões e, somente após feito isto, todos poderiam registrar com fotos locais e coisas que ilustrariam estas conclusões.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Construção do objeto para matéria de Plástica e Expressão Gráfica


Foi dado o trabalho de construir um objeto tridimensional que possuísse um volume igual ou inferior ao de um cubo de 30 cm de aresta. Este objeto deveria transmitir, nem com proporções fiéis à aplicação concreta da idéia e nem com forma totalmente abstrata, uma proposta para criação de um dispositivo ou edificação arquitetônica que tivesse por objetivo fundamental ampliar a interação entre o usuário e o espaço construído utilizando-se das novas tecnologias.
Partindo primeiro para a idéia do conceito, pensei em elaborar um sistema eletrônico que permitisse a interação do ambiente residencial com o estado emocional e físico do residente, promevendo assim uma resposta positiva por parte do espaço para com o estado do usuário, promovendo uma melhora deste caso seja ruim (ansiedade, raiva, tristeza, stress, cansasso, enfermidades variadas, etc.), ou manteneção e potencialização caso seja bom (alegria, tranquilidade, auto-estima elevada, paixão, disposição física, saúde estável, etc.). Isto tornaria-se possível graças a conexão entre um hardware de análise, um software de comparação e equalização de dados e um dispositivo de mudança de cores nas paredes e teto da residência, além de um sistema de som com acústica planejada.
O hardware se consistiria em um aparelho digital que, atravéz do contato da palma da mão, leitura da retina e recepção de comandos de voz, calcularia os níveis de batimento cardíaco, transpiração, frequência do tom de voz e dilatação da pupila do usuário. O software iria receber esses dados e analizá-los afim de, com base em estudos científicos, concluir o estado de saúde, emocional e vigor físico do usuário e assim estabelecer as cores e sons mais adequados para decoração e ambientalização residêncial segundo cada caso. Após calculados as definições, as paredes receberiam comandos para mudarem de cor apropriadamente, e o sistema de áudio mudaria a música e a altura do volume.
Para representar este sistema pensei em montar um objeto com a representação gráfica do dispositivo de leitura corporal e psicológica e uma sequência de cubos de cores diferentes que abreem e fecham alternadamente, representando a alteração da residência segundo as análizes do sistema.
Após pré-entrega do trabalho, foi oferecida a oportunidade de realizar alterações nos objetos montados pelos alunos afim de alcançar melhorias nestes, principalmente no tocante ao acabamento estético. Diante disto, analizando as críticas dos professores e conclusões próprias, decidi reconstruir o objeto mudando alguns aspéctos, porém mantendo a idéia principal. Optei por utilizar apenas papel desta vez, pois achei que a madeira não estava em harmonia com o papel, dando um constraste visual negativo. Melhorei a qualidade da impressão da figurapara melhorar a aparência. Diminuí o tamanho e utilizei apenas dois cubos, desta vez escondidos dentro da caixa, para facilitar a abertura e o fechamento destes de forma alternada. Rejeitei também a antiga base de apoio de madeira, que limitava a colocação e visulização do objeto dentro do espaço unicamente a posições horizontais.