sábado, 15 de março de 2008

Comentário do texto “Por uma Arquitetura Virtual: Uma Crítica das Tecnologias Digitais”, de Ana Paula Baltazar

No texto, Ana Paula elabora uma reflexão a respeito do verdadeiro significado de “Virtual” dentro da arquitetura, considerando o desconhecimento deste por grande parte das pessoas, inclusive as envolvidas com a prática arquitetônica. Segundo a autora demonstra, Virtual não é uma representação gráfica digital dos aspectos físicos de uma determinada realidade, e sim o processo de adaptação funcional de um espaço segundo a vontade ou necessidade humana, em consonância com o tempo. Estabelecida esta distinção entre “Virtual” e “Digital”, a autora critica a forma como a tecnologia digital tem sido usada na arquitetura sem atentar-se à virtualidade do produto, criando assim edificações extremamente substâncias, e muito pouco eventuais, em detrimento a real possibilidade de auxílio da tecnologia digital na criação de projetos arquitetônicos verdadeiramente virtuais.

Trabalho de Plástica e Expressão Gráfica : Intervenção da Sala de Modelagem
























Neste trabalho de Plástica e Expressão Gráfica, foi apresentado um desafio: Realizar, em um curto espaço de tempo, uma intervenção na sala de modelagem, reapropriando o espaço afim de criar 7 ambientes que atendessem à funções determinadas. Seriam elas:
Foyeur (recepção); Aula; Estudos;
Exposição; Modelagem; Descanso; Projeção.
Ficamos com o tema Estudos, e após analizármos todas as exigências e adequações para criar um ambiente que fosse realmente eficaz em atender tal demanda funcional, dividimos as tarefas em áreas específicas entre os integrantes para melhorar a organização e o desenvolvimento do trabalho.
Decidimos por realizar nosso trabalho em um cômodo na frente da sala, por este estar separado dos demais ambientes, garantindo assim uma privacidade e proteção acústica para quem estivesse estudando. Escolhemos as cores das paredes e prateleiras de acordo com o clima de tranquilidade que o ambiente deveria transmitir. Reencapamos as mesas para melhorar o visual, e acrescentamos alguns ítens decorativos para dar vida ao lugar. Conseguimos também adquirir quatro computadores e alguns livros para compor fontes de informação nos estudos.
Concluído o trabalho, logramos êxito em arquitetar um ambiente propício para realização de estudos, pois constatamos grande aceitação por parte dos alunos, que se identificaram com o local e demonstraram interesse em úsa-lo para sua função apresentada, e é este um dos objetivos principais não só deste trabalho mas da Arquitetura em si, o de proporcionar espaços físicos agradáveis ao público na realização de suas funções básicas, ou das demais encorporadas.

Trabalho de Plástica e Expressão Gráfica : Performance
















Para realizar o trabalho da matéria de Plástica e Expressão Gráfica, que consistia em realizar uma performance apropriando-se de algum espaço da escola de arquitetura, primeiro foi necessário pesquisarmos a respeito do conceito de Performance para nos inteirarmos de sua real essência e implicações artísticas, e assim podermos criar algo que não fugisse da idéia principal da performance. Como para a grande maioria este foi o primeiro contato concreto com este tipo de prática artística, o processo de criação do trabalho foi a também um processo de descobertas. Nosso trabalho quis fazer uma alusão à situação do espaço arquitetônico urbano e na adaptação humana a suas delimitações físicas. Foi uma grande satisfação para o grupo após a conclusão e apresentação do trabalho notar que a Performance conseguiu efetivamente causar um impacto aos espectadores que, além de elogiarem, também elaboraram críticas temáticas baseadas nas idéias formadas ao assitirem a apresentação.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Comentário sobre o artigo "O Ensino de Desenho nas Escolas de Arquitetura e a Influência da Informática", de Alexandre Monteiro de Menezes (In Caderno de Arquitetura e Urbanismo V.8 – Nº 9 – Dez/2001 – Puc Minas ).

No artigo do professor Alexandre, fica claro o tema central da argumentação pois, mais do que simplesmente apresentar as atuais formas de trabalho informatizado na arquitetura e suas consequências práticas na elaboração do projeto arquitetônico, o texto constrói uma crítica à forma com que a informatização dos métodos vem sendo introduzida dentro da pedagogia do ensino da arquitetura.
Neste texto Alexandre demonstra, com referências que estruturam e credibilizão suas idéias, que a realidade de ensino da aplicação dos softwares na arquitetura é questionável e insatisfatória, pois tem seguido um caminho altamente descritivo e limitado, traçando assim uma visão oposta à essência do trabalho do arquiteto, que é o da criação, experimentação e intervenção dentro do espaço físico e abstrato. Eis aí a questão principal, e juntamente com ela a necessiade de uma mudança, mas que seja , no entanto, primeiramente ideológica, e posteriormente estrutural, pois, após transformarmos nossas idéias, poderemos transformar todo o resto.
Por fim, fica concluso pelo autor que os softwares, hardwares, e todas as ferramentas que a novas tecnologias nos oferecem devem ser usados de forma a não constituirem apenas mais um instrumento de representação, mas também de reflexão arquitetônica, e isto deve ser a principal preocupação para as escolas de arquitetura.